segunda-feira, 31 de maio de 2010

everyone has secrets hiding in itself.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Gritar pela paz, clamar o amor dos olhos que se curvam diante da inveja e não sossegam diante da desgraça alheia, ser feliz é um merito, sofrer é escolha, perdão é mais uma tentativa de traçar algum caminho certo, porem a vida é uma só, que carrega na alma a essencia de seus passos.
Me esconder é covardia, aparecer é luxo, 
então vamos dramatizar a verdade da falsa vida!
encurralar anseios e preconceitos que se evidenciam claramente, com a sucessão de dias e noites.
Cogitar pensamentos hedonistas, e naufragar na propria ingratidão, olhar para traz, ver tudo e nada e chegar a conclusão: sou passado, presente e futuro.
Posso ser seu tudo, seu nada 
posso parecer sua oculta escuridão, ou simplismente sua luz
desejos de pleonasmo
ocio da pacata liberdade, escolhas individuais de finita vida....
a  minha é simplismente viver.

Camila Mercuri'

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Malandragem -

 

Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...
Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má...
Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...
Quem sabe eu ainda sou
Uma garotinha!

Cássia Eller

Dedicado a Camila Mercuri Lima *-*

O consolo do silêncio
Abriu a porta lentamente e entrou em casa. Ele não parecia o mesmo que saíra tão alegre. Estava com um ar de desesperado, com cara de choro, olhos repletos d'água, o que me partiu o coração. Havia ido pegar um exame médico e a sua feição já me dizia a resposta por si só.
Sentou-se no sofá, sem dar uma palavra, parece que o silêncio da minha voz era mais sonoro do que não ouvir nada que saísse de sua boca. Seus lábios, selados, me permitiam imaginar coisas antes impensadas.
Sentei-me ao seu lado e senti a minha cabeça vindo em direção a seu colo. Parecia uma criança pedindo socorro à sua mãe. Naquele momento, eu deixava de ser sua esposa e utilizava meu instinto materno para ninar meu marido.
No consolo do silêncio, sentados no sofá da sala, percebemos que somos mais do que dois... Somos um só.


Mariana Licurgo.

domingo, 2 de maio de 2010

A vida é a analogia do universo imaginário.

Meus sentimentos que surgem da vontade de sentir não se sentem e a vida vai tomando rumos de malabares, caminho sem enxergar, pagando pedágio sobre meus próprios caminhos.


 Camila m'