sábado, 27 de março de 2010


Uma provável vila, margeada em seus horizontes por telhado de igreja e montanhas, pacata diante do silencio da leve brisa.
Uma fusão de cores entra em contraste num céu azul rico em nuvens que se difundem com o aparente aspecto acinzentado das montanhas, com seus traços longínquos e pequenas elevações em seu picos recobertos pela neblina passando a sensação de calmaria ate apresentarem no caminhar da montanha tons da sua vegetação em sua inclinação.
Um salto inebriante de fria cor lilás das flores e uma cor amarelada dando um tom mais quente a toda aquela flora que se diferencia dos contínuos tons da vegetação e construções simples na vila com cores sem vida, casa com cercado e janelas irregulares escondidas abaixo das flores. Uma igreja com aspectos antigos e manchas escurecidas causadas pela umidade, portas e janelas bem trabalhadas e com minuciosas terminações, uma escada misteriosa e sem destaque realçadas pela cor alaranjada das folhas acompanhadas com o seu intenso verde e ao chão uma concentrada poça de água.
Uma calmaria sem fim, delineada em cada traçado da paisagem, um lugar resguardado e abrigado pela paz.

Camila Mercuri'

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