Seu corpo é a moldura do meu país
De linhas curvas e braços largos onde me perdi
Entre montanhas e manhãs
Com tamanha sede, tormento e fome no horizonte tênue dos teus quadris.
Tua boca é a baía por onde navego na direção do infinito
Intimo é o instinto que te fez
Homem se pudesse esculpi-lo.
Faria como nasceu, um desenho de deus.
Que fez dos oceanos os teus olhos
Onde sobrancelhas quebram o mar
O mar aberto do olhar
Fazendo sombras, fazendo ondas, quando inventas de chorar.
Daniela Mercury'

Nenhum comentário:
Postar um comentário